A modo de preámbulo

Apuntes para la historia reciente del Puerto de Camposancos
La relación de los barcos que en algún momento estuvieron en Camposancos está obtenida de diversas fuentes, sin que podamos decir que están todos los que son, ni son todos los que están.
Los datos, en su mayor parte obtenidos de la prensa local, Heraldo Guardés y Voz del Tecla, eran pasados en muchos casos por vía telefónica con lo que a veces dudamos de la exctitud de los nombres o tipos de barco.
En otos casos, es posible que no se trate mas que de nombres abreviados o de uso coloquial, en especial aquellos barcos con nombres largos.
Con respecto a datos e imágenes de los buqques están obtenidos en muy diversas fuentes, que en lo que sea posible trataremos de facilitar.
El uso de todos los datos es meramente informativo y no se garantiza nunca la total exactitud de los mismos.
A fin de ir completando la relación y los datos, serán bienvenidas todas las aportaciones.
Garantizamos su publicación siempre que vengan con identificación y a ser posible citen las fuentes.



jueves, 30 de octubre de 2014

VALLADARES 2º

José María Valladares, de Caminha, fue el armador de diversos buques de vela entre finales del siglo XIX y principios del XX.
Los veleros, de variado tamaño, tenían en común el nombre de "Valladares" y en principio estaban registrados en Caminha.
entre 1.900 y 1903 fue el armador del Lugre bacaladero "Valladares" de 267,49 TRB, construido en Caminha por Antonio Dias dos Santos en 1899.
Eslora de 34,56 mts. Manga 8,15 y Puntal 3,53. Sin motor auxiliar.
En 1.903 fue vendido a M.M. Rato & Filho Ltda. de Lisboa. Este mismo año fue vendido a la Compañia portuguesa de Pesca Lusitania, con base en Figueira da Foz y se renombró "Leopoldina"
El Patache "Valladares" botado en 1.901 en Fao, con 166,93 TRB.
Eslora 27,5 mts, Manga 6,50 y 2,80 de Puntal  También sin motor auxiliar.
Se hundió en el aAlgarve al ser abordado por el buque inglés "Good Hope" en Febrero de 1.906.
La chalupa "Valladares 2º" fue construida en Esposende en 1902.

"Valladares 2º"
Se inicia su construcción el 18-08-1.902 y se remata el 24-04-1.903.
Dos palos y 76,47 TRB
Eslora.- 22,74 Manga.- 6,50 y Puntal 2,43.
En 1.910 se vende a Viana do Castelo, siendo ahora su armador Juan Antonio Magallaes.
Tripulación 7 hombres.
Hundido por un aubmarino alemán Enero de 1.917 cuando transportaba un cargamento de higos.
Los tripulantes se salvaron.
Dibujo de un Patache

He aquí un resumen de los publicado en el diario de Porto el 09-01-1.917, hecho por Reimar.

No dia 7 de Janeiro de 1917 chegaram a Viana do Castelo, o mestre e dois tripulantes da chalupa "Valladares 2º", canhoneada próximo a Peniche por um submarino Alemão. Sobre o ataque, o mestre António dos Santos Machado, informou que no dia 3, pelas 8 horas e meia da manhã, navegava a chalupa a 12 milhas W.N.O. dos Farilhões, procedente de Portimão, com um carregamento de figos, com destino a Viana do Castelo.
A tripulação encontrava-se a almoçar quando foi ouvido um tiro de peça, tendo o projectil partido o galope do mastro da mezena, onde estava hasteada a bandeira nacional. A intimação era para que a chalupa ficasse atravessada, o que foi feito. Imediatamente foi lançada ao mar a lancha do navio, saltando para ela dois tripulantes, que sob a ameaça das armas logo ficaram detidos a bordo do submarino, à ordem do seu comandante. Para a lancha saltaram dois Alemães, sendo que um deles devia ser oficial, remando de regresso à chalupa, onde foi arreado todo o pano.
A bordo da chalupa os dois Alemães efectuaram uma rigorosa busca ao navio. Depois lançaram um liquido qualquer no colchão do beliche pertencente ao mestre, lançando-lhe o fogo. Antes disso foram retiradas de bordo da chalupa para o submarino cerca de 100 caixas de figo, tendo os Alemães indagado se a bordo havia vinho. Como a resposta foi negativa, deram à tripulação 15 minutos para salvarem as roupas e mais haveres, tempo esse que não foi aproveitado em consequência do completo desânimo da tripulação.
Os Alemães levaram também a bandeira nacional que a chalupa trazia içada, por a princípio julgarem estar frente a um barco Inglês. O mestre da "Valladares 2º" pediu ao comandante do submarino que lhe devolvesse a adriça da bandeira, sendo-lhe negada, negativa acompanhada da seguinte frase; "não exigam muito, pois se fossem ingleses morreriam todos".
Para se proceder à retirada das caixas de figo, foram arrombadas as escotilhas com um pé de cabra, existente a bordo da chalupa, sendo o mestre também obrigado a trabalhar na descarga. Os documentos de bordo foram inutilizados pelo comandante do submarino, à excepção das cédulas maritímas, que as restituiu ao mestre. Embarcados de novo na lancha, remaram para o submarino onde deixaram as caixas de fruta. Entretanto regressaram à lancha os marinheiros lá detidos, seguindo-se a intimação para se afastarem para o largo, o que fizeram, assistindo com os olhos rasos de água ao fim trágico da pobre chalupa, contra a qual foram disparados 8 tiros de canhão, num curto espaço de 10 minutos.
Os tripulantes que estiveram a bordo do submarino chamam-se Augusto Gonçalves S. João e António da Silva, os quais fizeram constar que a bordo conheceram um indivíduo que falava correctamente o português e melhor ainda a lingua espanhola. A tripulação da chalupa, chegou a Peniche nesse mesmo dia, pela meia-noite, não tendo encontrado no percurso um único navio a vigiar a costa. (resumo da notícia publicada no "Comércio do Porto", em 09.01.1917).

Aún hubo algún "Valladares " más.


No hay comentarios:

Publicar un comentario

Todas las aportaciones deberían citar fuentes y estar identificadas